quarta-feira, novembro 24

Assassinado por um anjo.


Ele estava escondido em meu quarto,
Desde a noite
Desde sempre noto sua presença.
Ele me encara, eu o sinto.
Quando olho-o
Ele desvia seu olhar sereno,
E some como num vapor d'água.
Sim!
Agora!
Acabei de vê-lo!
Ele está olhando em minha direção,
Assim como o senti ontem, anteontem...
Ele me olha, olhos famintos.
Ó anjo...
O que queres em mim?
Porque me olhas?
O que queres de mim?
Minha curiosidade cresce a cada instante.
E agora por um leve instante
me pareceu maligna.
Ele está aproximando-se
Sim, está caminhando, flutuando,
Não ao certo,
Só vejo seu corpo vindo em minha direção...
Ele me tocou a mão, que transpassou a sua.
Meu Deus, que sentimento é esse?!
Sinto uma paz tamanha no toque deste ser!
Espere!
Não!
Anjo, não!
Solte-me! Não quero ir!
Não agora! Não assim!
Não!
Não!
Tarde demais...
Ele fora assassinado por um Anjo.

Muita Luz..
Paz sempre!

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