Essa postagem é uma sutileza....
Uma verdade.
Uma beleza!
O Pau
Conheceram-se no bar.
Um chá, três conhaques, quatro paredes.
Ele a tomou nos braços, queria preencher os espaços da moça. Roça, enrosca, faz força. Apertando-a, facilmente a entorpece. Ela geme e morde-se, aprendeu a presentear. Revira olhos, arranha, quando vai acabar?
Ele simplesmente não a enxergaria.
Nem se quisesse.
Nunca enxugaria as lágrimas dela.
Até o espaço vazio entre os dois ele não via.
Queria o cio e tentava.
Ardentemente ele tentava.
E ela de pernas abertas esperava.
Um desatino este rapaz.
Mas que fazer?
Havia um pau duro tentando pertencer.
E como tentava.
Ele não a enxergaria.
Ele a via com o pau.
E que pau pequeno!
Há de ser cego, cego rapaz.
Ao fim da noite jazia ao lado dela um pau.
Um pequeno pau ineficaz,ela diria.
E ele ainda a alertara de que era só sexo.
E ela com seu cigarro, nua, a beira da janela, suspirava para a lua:
- Nem sexo, nem nexo.
Num mundo em que tudo é para já, perde-se a conquista, o encanto, o bem gozar.
Mais amor
Alana Guimarães.
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