terça-feira, agosto 30

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Sou

Há em mim uma plena consciência
Que me ufana nem reclama
Age, age sempre por assim dizer
Satifazendo-se em escrever cartas e mais cartas
Que não são levadas aos correios

Sei

O mundo é finito apenas a mim
Mas infinito em todo p seu resto
Pois em cada gesto, em seus instantes
Uma necessidade de ser forte
Sem ao menos resistir

Amo

Nem a causa, ou efeitos
Viceral ou aquiescencia
Em minha necessária e produtiva solidão

O mais são só lamentos contidianos e ocos
Dos crentes e descrentes

Afinal temos que nos segurar em algo.
Mara Bittencourth ®

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