terça-feira, agosto 30

Ao despertar do fantasma.

Tinha desejos violentos.
Pequenas gulas, urgências perigosas...
Enternecimentos melados, ódios virulentos,

tesões insaciáveis. Ouvia canções lamentosas,
bebia para despertar fantasmas distraídos, relia ou escrevia...

Transbordantes de rosas e abismos.
(Adaptado do poema de Caio F. Abreu)

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